SÁBADO, GUIMARÃES VOLTOU NO TEMPO
- Blog Vimarense
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Sábado, 7 de junho, no Casino Vimarense... a Festa das Rosas. O nome já evoca um sorriso, um leve suspiro, e a mente vagueia por um tempo não tão distante, mas que já carrega o doce peso da saudade. No ar, não era apenas o perfume das rosas que pairava, mas sim a fragrância de memórias recém-colhidas e a expectativa de novas, que se misturavam em um balé harmonioso.
Desde os seus primórdios, em maio, o Casino sempre promovia um baile especial, onde jovens da cidade representavam rosas, simbolizando a beleza e a esperança de uma época mais simples e encantadora. Este ano, com o intuito de reviver esses momentos mágicos, a festa foi marcada por uma linda homenagem às tradições, com jovens representando as diferentes cores das rosas. Ádila Maria, que trouxe a rosa amarela, Maria Antonia, que encantou com a rosa cor de rosa, e Isabela Onara, que trouxe a vibrante rosa vermelha.
Era uma noite dessas em que se permitia flutuar entre o ontem e o hoje. Os olhos percorriam o salão e reconheciam rostos familiares, alguns com cabelos mais grisalhos, outros com o mesmo brilho juvenil de antes, mas todos com o mesmo entusiasmo contagiante. Era como se o tempo, por algumas horas, fizesse uma pausa e permitisse revisitar aquele ado que, de tão vivo, pareceu nunca ter ido embora.
A música... essa era a verdadeira máquina do tempo. A cada acorde, um o de dança surgia naturalmente, quase sem que percebesse. Eram ritmos que embalavam não apenas o corpo, mas a alma, levando aos mais antigos de volta a outros salões, a outras festas, a outros sorrisos e a outros abraços. As mãos se encontravam, os corpos se moviam em sincronia, e a alegria era uma melodia à parte, que ecoava por todo o Casino Vimarense.
A Festa das Rosas sempre foi mais do que um evento no calendário. Era um ponto de encontro, uma tradição que se solidificou com o ar dos anos. A expectativa crescia à medida que maio se aproximava. As conversas nas semanas anteriores já incluíam perguntas sobre o que se iria vestir, quem iria, e claro, as apostas sobre qual seria a Rainha da Festa. Era a festa que, a cada ano, renovava os laços, trazia à tona histórias esquecidas e criava novas.
A noite foi de pura nostalgia, com músicas que marcaram gerações, danças e sorrisos que transbordaram emoção. E, para coroar a celebração, foi eleita a nova Rainha das Rosas 2025: a jovem Maria Antonia, que recebeu com orgulho a coroa, simbolizando a continuidade dessa tradição tão querida por todos.
A cada giro, a cada o, foi possível sentir a energia vibrante de uma comunidade que se reencontrava para celebrar a amizade, a alegria e a própria história. E essa é a magia da Festa das Rosas: ela não apenas celebra o presente, mas nutre a chama das recordações.
Que essa celebração inspire novas gerações a manter viva essa linda história de cores, música e esperança.